Acusações e agressões podem levar briga pela diretoria da APLB-Belmonte para a justiça.

Ionete e Rodrigo Martins, atual direção da APLB Belmonte.

Essa semana o tempo fechou no Núcleo da APLB Belmonte e a entidade, que era uma ilha de união rodeada por um mar de discórdias políticas que é a cidade de Belmonte, viu surgir um cisma que parece querer rachar as opiniões dos associados em dois lados formados pelos que apoiam a atual direção na qual fazem parte Ionete e Rodrigo Martins e a oposição que quer concorrer às eleições na entidade e acusam os atuais dirigentes de agirem de forma ditatorial não respeitando os direitos de todos os associados.
Em meio aos ânimos acirrados, o primeiro embate aconteceu na tarde desta segunda-feira (23/03), quando, segundo os opositores da atual direção, o Professor Alexandre tentou protocolar um requerimento solicitando a convocação de uma Assembleia Extraordinária para discutir o processo de composição da chapa de oposição. Os opositores acusam que os membros da atual direção agrediram o professor e negaram-se a receber, protocolar e encaminhar o documento que continha mais de 5% das assinaturas dos filiados quando, segundo eles, o mínimo exigido pelo estatuto é 5%. Os opositores acusam a atual direção de traidores e que os mesmos não estão representando mais os anseios dos associados.

Alexandre Magnavitta, professor que diz ter sido agredido quando foi protocolar documento convocando reunião para discutir uma chapa de oposição.

Insatisfeitos com a situação, representantes dos opositores a atual gestão da APLB belmontense foram a Eunápolis conversar com a direção da Delegacia Sindical da APLB e, aproveitando o ensejo, os mesmos expuseram o acontecido no programa do locutor J. Bastos, teceram diversas críticas a Ionete e Rodrigo Martins, informaram que já tinham registrado um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Belmonte e que iriam entrar com um mandado de segurança para ter os seus direitos preservados.
O Professor Alexandre também se manifestou em sua página no Facebook acusando a atual gestão de não averiguar as irregularidades da educação belmontense, acusa também a atual direção de não ser clara nas prestações de contas da entidade, de favorecimento próprio às custas da APLB Belmonte, além de favorecer um parente no quesito de aluguel de imóvel e de alugar a sede da entidade para terceiros em tempos de festas na cidade, entre outras supostas irregularidades.

Nossa equipe na tarde dessa terça-feira (24/03) conseguiu entrar em contato com Rodrigo Martins, um dos atuais dirigentes da APLB Belmonte. O mesmo refutou as acusações de seus opositores e informou que eles estão buscando realizar o processo de forma errada. Rodrigo informou que essa chapa tem que ser registrada em Eunápolis e que essa chapa de oposição tem que ter representantes concorrendo em Eunápolis e em todos os municípios de atuação da Delegacia Sindical daquela cidade. Segundo ele, não existe uma chapa isolada só para Belmonte porque a cidade é apenas um núcleo, não uma delegacia independente e nem tem um estatuto próprio, depende das regras gerais do sindicato. Rodrigo acusou também o professor Alexandre de tentar agir com violência, não estar aberto ao diálogo e de tentar tumultuar o andamento do processo eleitoral. Rodrigo ainda informou à nossa equipe que respeita a oposição e que não tem nenhum problema em existir nomes para a concorrência. Ele informou que não apoia é a violência, a difamação e a tentativa de desqualificar os seus trabalhos frente à APLB Belmonte com acusações infundadas e que procurará a reparação na justiça pelos danos morais sofridos.

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