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Gil Iuri Nunes Maia, de 34 anos, foi
achado morto dentro de uma cela do Módulo 1 do Presídio Ariston Cardoso,
uma hora depois de ter dado entrada no local.
O caso foi descoberto no fim da tarde de
quinta-feira (7) durante o momento da tranca das celas logo após o
banho de sol. A polícia e a diretoria do presídio apuram a motivação e a
autoria da morte.
Segundo o Major Gustavo Rebouças, o
corpo apresentava apenas algumas marcas de luxação, mas não dão para
constatar, de forma aparente, de que forma ocorreu o assassinato.
Também é investigado onde ele foi
praticado. “É muito provável que ele tenha sido morto pelos colegas.
Quando foi fazer a tranca, chamaram ele e ele não apareceu. Os agentes
foram até a cela e encontraram ele sentado no chão e imóvel. Chamamos o
Samu, que atestou o óbito”, informou.
O Major contou que foi o próprio
detento, que já responde judicialmente por diversos crimes, entre eles, o
tráfico de drogas, quem escolheu o módulo onde queria ficar detido.
“Ele que pediu para ir para esse módulo,
nos disse que se identificava mais. Não colocamos ninguém em local em
que pode sofrer alguma ameaça de morte. Como em Itabuna e em vários
locais do país, aqui tem facções criminosas. Mas ele provavelmente não
sabia [se tinha algum rival]”, explicou o diretor do presídio. O corpo
foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).