GIL GOMES DEIXA A RÁDIO SANTA CRUZ

O radialista Gil Gomes, líder do rádio ilheense no horário das 07h às 09h, na rádio Santa Cruz AM, anunciou sua saída do matinal nessa segunda-feira (05).


Gil agradeceu aos ouvintes, equipe e anunciantes e afirmou estar triste por deixar, após mais de 20 anos, o programa que lidera o rádio na cidade.

Durante a despedida, o radialista não disse os motivos da saída nem adiantou seu destino.

INTERFERÊNCIAS DE HAMILTON FONTES LEVARAM GIL GOMES A DEIXAR A SANTA CRUZ

Funcionários da Rádio Santa Cruz explicaram ao Blog do Gusmão os motivos que levaram Gil Gomes a deixar a emissora.


Nos últimos dois meses, o diretor-presidente Hamilton Fontes interferiu por diversas vezes no Alerta Geral, impedindo a realização de entrevistas. Todos os dias entrava no programa, por meio do telefone, para fazer observações desnecessárias.

Hamilton também criou o hábito de mandar recados desaforados a Gil Gomes, ditos por seu sobrinho, Fausto Fontes (diretor-administrativo).

Todos esses atritos levaram Gil Gomes a pedir o boné.

Alguns profissionais que trabalham na Santa Cruz estão preocupados. Gil Gomes, por ter grande audiência, colocava vários anunciantes na programação. Sua despedida significa menos dinheiro na conta da emissora, e consequentemente, dificuldades para arcar com a folha de pagamento.

O controle da Rádio Santa Cruz está dividido entre Hamilton Fontes e pessoas ligadas ao ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro. Segundo os nossos informantes, a saída de Gil Gomes não agradou os jabistas. O grupo pretende articular o retorno do comunicador.

Sem perder tempo, Gil conversa com a direção da Conquista FM.

Truculência e despreparo

No inicio da noite de sábado (03), no estádio Mário Pessoa, o diretor do Diário de Ilhéus, conhecido como Tadeu, foi agredido por homens da Guarda Municipal. O jornalista foi socorrido pelo vereador Paulo Carqueija, os sindicalistas Wagner Bastos e Alisson Gonçalves.




No meio da confusão, Wagner recebeu voz de prisão e os guardas tentaram algemá-lo. Na tentativa de contestar a prisão, irregular, o sindicalista também foi agredido. Segundo informações, os guardas estavam usando armas de fogo, contrariando a lei.



Os radialistas Fábio Roberto e Thiago Raposo, que cobriam a final do campeonato feminino de futebol, também foram atacados, no momento em que noticiavam as agressões anteriores.



A PM, chamada por Wagner Bastos, chegou ao local em poucos minutos. Todos os envolvidos foram encaminhados à delegacia.



O Blog Agravo se solidariza com os amigos Wagner, Fábio Roberto, Alisson Gonçalves e Thiago Raposo, vítimas da prepotência e despreparo destes que tem a obrigação de zelar pelo patrimônio público e não de fazer abordagem truculenta. Esperamos que as autoridades tomem as medidas cabíveis para que fatos como esse não se repitam

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Mais uma vez o Blog Agravo traz matéria sobre um assunto velho, que o secretário Gerson Marques demora a resolver.




Rompe com a empresa ou a coloca para trabalhar. O que não pode é assistir a tudo, deixando o lixo nas ruas, como se nada estivesse acontecendo.

PF cumpre mandados em fazendas ocupadas por índios em Itaju do Colônia

Equipes da Polícia Federal já cumpriram cinco dos 23 mandados de busca e apreensão destinados a recuperar materiais potencialmente nocivos, como armas, nas fazendas ocupadas por índios na cidade de Itaju do Colônia, localizada na região sul da Bahia. Segundo a PF, os cinco mandados começaram a ser cumpridos no dia 1º de março. O restante deve ser executado ao longo desta segunda-feira (5) e dos próximos dias.




De acordo com a delegada federal Denise Cavalcanti, os mandados foram expedidos pela Justiça Federal da cidade de Itabuna, sustentados por denúncias impretadas por proprietários de que os índios teriam expulsados trabalhadores e famílias das terras com uso de violência. "Fazendeiros registraram que eles usaram armas de fogo e o nosso objetivo é buscar essas armas, munição, além de fazer a perícia dos possíveis danos causados", relata a delegada.



Os índios já acampam em cerca de 50 propriedades rurais desde o mês de janeiro deste ano, segundo registro da polícia. A Fundação Nacional dos Índios (Funai) disse que 22 lideranças indígenas já morreram na luta por terra na região sul da Bahia. Segundo a fundação, a área é uma reserva demarcada há mais de 70 anos e que pertence aos índios.