quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Policiais que impediram saída de viaturas praticaram 'ato criminoso', diz Wagner

A abertura de processo administrativo disciplinar contra os soldados José Januário Félix Neto, José Roberto dos Santos, Márcia Batista de Oliveira, Renata Tereza Brandão Meireles, Valéria Rodrigues Morais e Wadson Pereira de Andrade, todos lotados no 15º Batalhão de Polícia Militar da Bahia em Itabuna, levantou posicionamentos opostos. Durante greve de parte da corporação, os seis profissionais da PM permaneceram aquartelados, sem uniforme e não permitiram a saída de viaturas. Ao ser perguntado pelo Bahia Notícias se a instauração do processo contrariava o acordo firmado entre o governo e os policiais, o governador Jaques Wagner foi enfático: “Não. Porque o ato é criminoso”. O chefe do Executivo estadual prometeu anistia a quem tivesse participado pacificamente da paralisação. O posicionamento foi reiterado pelo capitão Marcelo Pita, do setor de Comunicação da PM. “A anistia administrativa é para os que tiveram falta, não para os que participaram ativamente do movimento. Se você apenas faltou ao serviço e se manteve em uma linha de não impedir que o colega trabalhasse, tudo bem”, declarou. Pita destacou ainda que, durante o processo, os soldados terão assegurado o direito à defesa e será respeitado o contraditório. Já o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA), tenente-coronel Edmílson Tavares, levantou dúvidas sobre o aspecto criminal do episódio. “Eu não acompanhei a situação de perto porque eles não são filiados à associação, mas, a princípio, não concordo. Poderia ser aberta uma sindicância antes do processo para apurar a forma como isso aconteceu, se foram utilizadas armas, por exemplo”, defendeu Tavares. Ele ressaltou o mesmo ponto mencionado pelo capitão Pita – o de que haveria investigação e eventual punição apenas para quem cometeu crimes.( Bahia Notícia )

sessao-solene-abriu-as-atividades-na-assembleia-legislativa-da-bahia

Na manhã desta quarta-feira (15), a deputada Ângela Sousa (PSD) participou da sessão solene para abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa da Bahia, com a presença do governador Jaques Wagner que apresentou relatório das atividades do ano passado.




A deputada Ângela Sousa cumprimentou o governador e parabenizou pelo esforço em mudar os destinos da Bahia, promovendo o desenvolvimento em todo Estado, além de ressaltar a importância das negociações para o fim da greve da Polícia Militar, a qual causou muita insegurança na população.



Em seu discurso, Wagner falou sobre a implantação da Ferrovia Oeste-Leste e Complexo Porto Sul; falou também sobre a greve da PM e entregou ao presidente da ALBA deputado Marcelo Nilo o projeto de lei que define as gratificações concedidas aos policiais baianos.



Ângela Sousa (PSD) também foi bastante prestigiada por seus colegas parlamentares e diversas autoridades pelos rumores de sua pré-candidatura a prefeitura de Ilhéus. A parlamentar agradeceu pelos apoios e disse que estará onde o povo desejar. “Este será um ano de muito trabalho na Assembleia Legislativa, nós continuaremos com a nossa responsabilidade de parlamentar” destacou a parlamentar.



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Ex-PM que ameaça queimar carretas em gravação é preso em Conquista

Foi preso nesta quarta-feira (15) em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, o ex-policial militar David Salomão, que aparece em gravações com o líder da greve da categoria na Bahia, Marco Prisco, falando em queimar carretas na Rio-Bahia. As gravações foram feitas com autorização da Justiça e exibidas em primeira mão no Jornal Nacional.




O mandado de prisão foi da 2ª Vara da Justiça, em Salvador. Salomão foi preso pela Polícia Federal. Ele ficará preso no presídio de Conquista até ser transferido para Salvador.



Salomão é advogado e presidente da Centro de Assistência dos Policiais Militares e Associados (JUSPM) de Vitória da Conquista. Na gravação, Prisco é ouvido chamando os policiais de Conquista para irem a Salvador fortalecer o movimento. Salomão fala que vai queimar carretas ou viaturas na BR-116, mas esses atos de vandalismo não foram registrados durante a greve.



Depois da matéria veiculada no Jornal Nacional que denunciou Salomão como articulador de uma ação de vandalismo na greve da PM. Ele concedeu uma entrevista ao site Núcleo de comunicação , onde revelou, dentre outras coisas, a íntegra da conversa que foi editada pela Rede Globo.



Preso durante “Operação Gandu/Pojuca”, delegado denunciado pelo MP é demitido

Preso durante a 'Operação Gandu/Pojuca', deflagrada conjuntamente pelo Ministério Público estadual, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em abril de 2011, o delegado Madson dos Santos Barros ( Foto ) foi demitido pelo Estado ontem, dia 15. A demissão decorreu de procedimento administrativo instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil após a SSP e o MP darem início a investigações criminais que resultaram em duas denúncias apresentadas contra o delegado de Gandu e outros integrantes da quadrilha acusada de “executar” Marcos José dos Santos Barbosa.




Governistas não conseguem acordo para votar GAPs

Os deputados governistas não conseguiram convencer a oposição na Assembleia a votar hoje por acordo o projeto enviado pelo Executivo com as melhorias salariais para os policiais militares, o reajuste de 6,5% no salário e o escalonamento para a Gratificação por Atividade Policial (GAP).




“O projeto das GAPs só vai ter efeito em novembro e, além disso, ninguém viu o projeto ainda, só sabemos o que o governador está dizendo. Não tem sentido a gente votar o projeto em pleno Carnaval se ele só vai ter efeito em novembro, a gente pode votar em qualquer mês até lá”, disse à Tribuna o deputado Reinaldo Braga (PR), o líder da minoria na Assembleia.



Braga afirmou ainda que o bloco da oposição vai solicitar uma audiência com o secretário da Fazenda do Estado (Sefaz), Carlos Martins, para saber se não existe mesmo a possibilidade de o pagamento da GAP 4 ser adiantado para março, como pleiteiam os policiais militares.
 
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