Enquanto o governo federal trava uma
batalha pública para suprir, de imediato, a falta de médicos na atenção
básica do interior do país, ações para resolver o deficit de médicos
especialistas levarão anos para ter efeito.
“Infelizmente, [o impacto] é de médio
prazo, porque o Brasil nunca planejou a expansão da residência a partir
da necessidade da população”, afirmou o ministro Alexandre Padilha
(Saúde) ao jornal Folha. “Leva de dois a três anos para formar o
especialista”, completou.
A presidente Dilma Rousseff promete
dobrar, até 2017, o número de vagas de residência médica. Há, hoje,
11.468 postos, disputados por recém-formados (15 mil no ano) e por quem
ainda não fez o curso. Em cinco anos, o governo quer tornar essa etapa
obrigatória na formação.
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