Três grandes redes de atacado estão chegando ao eixo Ilhéus-Itabuna. Atacadão (já inaugurada), Maxxi e Makro, juntas, vão oferecer cerca de oitocentos empregos, com um detalhe mais do que importante, não vão devastar áreas de Mata Atlântica.
Caso o terminal de exportação de minério de ferro da BAMIN saia do papel, ao iniciar as operações empregará 450 pessoas, bem menos que os atacadões e com um agravante seríssimo: terá que devastar de 80 a 200 hectares de mata. Além do mais, diversas espécies animais estarão em risco de extinção. O trabalho dos pescadores também será afetado, uma vez que o minério deixará a água do mar “turva” (informação contida no EIA/RIMA do projeto).
Ilhéus que hoje já carece de infraestrutura necessária para abrigar dignamente seus habitantes, sofrerá um aumento vertiginoso em sua população. Segundo estimativa da COPPE/UFRJ, em 10 anos, 150 mil pessoas chegarão na “Terra de Gabriela”,
Teremos hospitais e escolas suficientes? Os novos bairros (prováveis favelões) serão planejados com esgotamento sanitário, energia elétrica e fornecimento de água?
Precisamos discutir se vale a pena aceitar tantos efeitos ruins em troca de 450 empregos.
O empreendimento trará outros prejuízos ao meio ambiente, assunto que este blog pretende destacar em outras ocasiões.
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