segunda-feira, 17 de maio de 2010

Produção mineral da Bahia se expande

A Bahia já ocupa a quinta posição entre os estados produtores de bens minerais no país. E está se preparando para avançar nesse ranking com o esforço do governo estadual na ampliação das frentes de exploração mineral. Dados da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) apontam a existência de 350 empresas mineradoras operando em mais de cem municípios baianos, gerando mais de 8 mil empregos. Exemplos não faltam: do minério de ferro, em Caetité, ao Vanádio (Maracás), passando pela bentonita (Vitória da Conquista), fosfato (Campo Alegre de Lourdes), ouro (Jacobina e Santa Luz) e níquel (Itagibá).




Esse cenário favorável só está sendo possível porque o Estado vê na mineração uma área estratégica, geradora de emprego e um vetor da interiorização do desenvolvimento. A CBPM fez, em dois anos, 29 licitações para exploração mineral pela iniciativa privada, número superior ao realizado em três décadas. Além do fomento aos empreendimentos minerais, o governo investiu quase R$ 40 milhões em infraestrutura viária, que permite acesso às jazidas e possibilita o escoamento da produção.



Os empreendimentos em implantação no estado somam um investimento total de R$ 7,7 bilhões. Exemplo significativo é a maior mina de níquel da América Latina, que entrou em operação em dezembro do ano passado, em Itagibá. Com um investimento de US$ 450 milhões, e geração de dois mil empregos, a unidade da Mirabela Nikel, irá produzir, inicialmente, 4,6 milhões de toneladas de minério por ano, sendo 150 mil toneladas de níquel concentrado.
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