O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão inicialmente em regime fechado por ter encomendado a morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, no assentamento de Anapu, no Pará. Após 15 horas, o veredicto foi conhecido no final da noite de ontem (12). Ele foi condenado a 30 anos de prisão, mas teve direito a novo júri. No segundo, ele foi absolvido, mas o MP recorreu da decisão e a Justiça anulou a sentença.
Bida teve a pena agravada pelo fato da vítima ser pessoa idosa. A tese defendida pela acusação foi de homicídio duplamente qualificado, praticado com promessa de recompensa, motivo torpe e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Dorothy Stang foi executada com seis tiros. O quinto e último réu no processo, Regivaldo Galvão, será julgado em sessão marcada para o dia 30 de abril deste ano.
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