quarta-feira, 4 de março de 2015

BOICOTE: MÉDICOS ROMPEM COM DIRETOR DO REGIONAL E SERVIÇO COMEÇA A FICAR EM NÍVEL CRÍTICO

Fabio Vilas Boas e Cláudio Moura Costa
Fabio Vilas Boas e Cláudio Moura Costa
Do JBN
Caos no Hospital Geral Luiz Viana Filho, em Ilhéus. Uma parte significativa do quadro médico da instituição ameaça pedir demissão e o atendimento – que já não era bom – começa a ganhar contornos de “desespero” para quem precisa de atendimento.
Tudo começou quando a direção do hospital passou a exigir que todos os médicos escalados para o plantão – cerca de sete por turno – permanecessem no hospital.
Há muitos anos há um acordo “branco” entre os colegas que permite que nem todos os plantonistas fiquem na unidade. Alguns vão para “casa” e aguardam a chamada em caso de emergência. A nova direção resolveu acabar com isso. Os médicos não gostaram. E reagiram. Nesta “guerra” estabelecida, óbvio que a linha, mais uma vez, terminou quebrando para o lado mais fraco: a população, que sofre a espera de atendimento.
Nesta segunda-feia não havia nenhum pediatra atendendo a população. A justificativa divulgada pelo Hospital Geral era de que o profissional estava de férias. Pessoas com sintomas da dengue também estão retornando da recepção do hospital. Não há médicos para atendê-los. Além dos pediatras, clinicos gerais, ortopedistas e cirurgiões também resistem à medida anunciada pelo novo direto
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