Do JBN
Caos no Hospital Geral
Luiz Viana Filho, em Ilhéus. Uma parte significativa do quadro médico da
instituição ameaça pedir demissão e o atendimento – que já não era bom –
começa a ganhar contornos de “desespero” para quem precisa de
atendimento.
Tudo começou quando a
direção do hospital passou a exigir que todos os médicos escalados para o
plantão – cerca de sete por turno – permanecessem no hospital.
Há muitos anos há um
acordo “branco” entre os colegas que permite que nem todos os
plantonistas fiquem na unidade. Alguns vão para “casa” e aguardam a
chamada em caso de emergência. A nova direção resolveu acabar com isso.
Os médicos não gostaram. E reagiram. Nesta “guerra” estabelecida, óbvio
que a linha, mais uma vez, terminou quebrando para o lado mais fraco: a
população, que sofre a espera de atendimento.
Nesta segunda-feia não
havia nenhum pediatra atendendo a população. A justificativa divulgada
pelo Hospital Geral era de que o profissional estava de férias. Pessoas
com sintomas da dengue também estão retornando da recepção do hospital.
Não há médicos para atendê-los. Além dos pediatras, clinicos gerais,
ortopedistas e cirurgiões também resistem à medida anunciada pelo novo
direto
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