Assim
que assumiu o cargo, em janeiro, o prefeito Almir Melo decretou estado
de emergência no município, alegando que os serviços essenciais estavam
paralisados e que encontrara a prefeitura de cofre vazio.
Em vista desse argumento que usou na época, o
prefeito estaria impedido de investir dinheiro público em festa, ainda
mais o elevado valor acima, gasto num único dia, o 11 de janeiro.
Esta é uma das denúncias que a Câmara Municipal
acaba de levar ao Ministério Público para as devidas apurações. A
denúncia foi feita conjuntamente pelos vereadores João Moreira, Nide
Enfermeira, Deny Mendes, Cacá Guimarães, Nilton Nascimento e o
presidente Gildeon Kinha Pinheiro.
Os apoiadores do prefeito acusam os vereadores
citados de politicagem e de tentarem desestabilizar o governo municipal
através de denúncias infundadas. A briga agora está nas mãos do
Ministério Público que procederá as devidas investigações para apurar os
fatos. Se condenado, o prefeito Almir Melo responderá pelo crime de
improbidade administrativa. Também podemos prever uma dificuldade no
atual governo municipal porque nessa briga o atual prefeito terá que
enfrentar uma Câmara de Vereadores opositivas a projetos engessando a
sua administração. O prefeito também poderá ter dificuldades na
aprovações das contas municipais, caso haja alguma irregularidade
detectada pelo Tribunal de Contas dos Municípios.
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