A NTR Engenharia, empresa que realiza obra do Ministério da Educação no município de Ilhéus, decidiu não quitar as indenizações dos cinco operários resgatados na última quarta-feira (24) por uma equipe da Gerência Regional do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho (MPT) em situação análoga à de escravos. Na próxima segunda-feira (06), às 15h, o MPT realiza audiência na sede do órgão em Itabuna (Rua Duque de Caxias, nº 655 – Centro) e vai apresentar proposta para assinatura de um termo de ajuste de conduta.
“Encontramos uma série de irregularidades em termos de saúde e segurança no meio ambiente detrabalho que expõem os operários a riscos. Além disso, os trabalhadores encontrados alojados em condições subumanas precisam ter seus direitos reconhecidos e ter suas indenizações pagas imediatamente”, afirmou a procuradora Cláudia Soares, que atua na unidade do MPT de Itabuna e acompanhou a operação. Na noite do último dia 24, cinco operários foram encontrados num barraco sem as mínimas condições dentro do canteiro de obra do Ifba de Ilhéus (Rodovia Ilhéus-Itabuna, km 13). Além disso, a obra apresentava uma série de descumprimentos de normas de segurança.fonte bloggger agravo