Quase metade dos 23 representantes territoriais de Cultura da Bahia é filiada a partidos da base do governo. É o que aponta relatório obtido pelo CORREIO junto à Corregedoria Geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília. O número reforça a suspeita de uso de critérios partidários na composição dos cargos, cujos indícios ganharam força após a denúncia de que o edital de seleção pública para a área privilegiaria militantes políticos e sindicalistas.
Segundo as informações do TSE, dez representantes selecionados em 2008 e 2009 constam na listagem do órgão como integrantes de partidos que, à época, eram do arco de alianças da base governista. Cinco deles aparecem como filiados ao PT, sendo um deles ao diretório de Santos (SP).
No rol, estão ainda membros do PP, PRB, PCdoB e PV da Bahia, além do PMDB, que deixou a aliança apenas em 2010. De acordo com o tribunal, uma décima primeira pessoa é apontada como integrante do Psol, mas o documento do TSE indica a probabilidade de tratar-se de homônimo (nomes iguais).
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