Em reunião ontem (5) no Palácio da Alvorada com governadores e senadores eleitos da base aliada para discutir a estratégia a ser adotada neste segundo turno das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou ajustes na postura da candidata Dilma Rousseff: orientou a ex-ministra a acabar com o tom formal das entrevistas e a evitar a trazer para a campanha a polêmica sobre o aborto.
Durante o encontro, Dilma fez uma avaliação sobre seu desempenho no primeiro turno e reconheceu ter percebido tarde o efeito da campanha na internet. Ela também admitiu que sua posição sobre o aborto e os últimos escândalos (vazamento de dados sigilosos de tucanos e as revelações de lobby na Casa Civil) prejudicaram o seu resultado nas urnas.
Com a volta do programa eleitoral, o PT vai explorar a comparação do seu projeto de governo com o do PSDB. “Nosso objetivo principal é deixar cada vez mais claro que se trata do confronto entre dois projetos. Um projeto é necessariamente uma volta ao passado”, afirmou Dilma. Além disso, o tema privatizações será explorado ainda mais no programa eleitoral juntamente com outras temáticas da campanha de Lula em 2006.
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