Quem suceder o presidente Lula, assumirá a União sem recursos definidos para cumprir a promessa unânime de expansão dos programas sociais, como o Bolsa Família. As contas do governo mostram que, mesmo com recordes de arrecadação, as fontes exclusivas de dinheiro para a área social deixaram de ser suficientes para bancar os compromissos em Previdência, assistência, saúde e amparo ao trabalhador.
Há outro problema também para ser equacionado: o déficit da seguridade social. No ano passado, os gastos com aposentadorias, pensões, auxílios, benefícios a idosos e deficientes, seguro-desemprego, prevenção e tratamento de doenças superaram em R$ 34 bilhões as receitas das contribuições, taxas e loterias destinadas ao financiamento do setor. De janeiro a junho deste ano, a economia e a arrecadação se recuperaram e os números melhoraram, mas continuaram no vermelho: o deficit ficou na casa dos R$ 3 bilhões.
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