O governo federal apresenta como receita de sustentabilidade para a região cacaueira, a geração de novos empregos, através da implantação do complexo intermodal, um modelo infalível, pois o volume de investimentos está atrelado ao inevitável: novas obras, novos investimentos e imprescindivelmente, novos empregos.
A sorte de termos o Porto Seguro para estes investimentos, é que nos deixa em condições de sonhar com novos tempos; não a beleza e nem a historia honrosa do nosso passado. Não fomos agraciados e sim, encontrados, descobertos mais uma vez.
Agraciados foram os milionários indianos, que receberam nossas riquezas naturais para explorar.
A política de Sustentabilidade é antagônica, no momento em que, o mesmo Governo promove uma Demarcação de terras Indígenas, com propósito de desalojar 22.000 pessoas que produzem o seu próprio sustento, numa região que representa 25% do território de Ilhéus, estabilizada economicamente, sob o esforço de mais de 25 anos.
Ilhéus não pode assistir a esse antagonismo de forma permissiva, deve reagir, evitando o desequilíbrio sócio-econômico. Oferecer novos empregos é compreensivo e oportuno, porém, expulsar agricultores familiares de sua região, moradores de suas próprias terras, produtores de mais de R$ 35.000.000,00/ano, com títulos com mais 80 anos, é a insustentabilidade da política pública do governo federal.
O Governo do Estado da Bahia, vendedor dos títulos, junto com o Governo Federal, não se pode furtar ao compromisso de buscar a solução imediata deste conflito; defender o Município de Ilhéus e os Pequenos Agricultores é aplicar a verdadeira Política Sustentável.\"
Estas continuam sendo as nossas convicções
Luiz Henrique Uaquim da Silva
E-mail: luizuaquim@rfm.com.br
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