sem escola apesar de toda a oferta de ensino público na Bahia, que chega a ter excesso de vagas. Após minucioso levantamento, o promotor Allan Góis, titular da Vara da Infância e Juventude, concluiu que mais de 90% dos adolescentes que cometem crime não frequentam a escola.
Isso está diretamente proporcional aos crimes cometidos por adolescentes. Ele lembra que, mesmo não cometendo crime, se a criança e o adolescente fora da escola são vítimas de alguma violência, exploração sexual ou negligência é difícil de identificar.
Eles não tem o professor fazendo contato diário. “Quando a criança é vítima de exploração sexual, por exemplo, automaticamente muda de comportamento na sala de aula, e o professor percebe, mesmo que não haja qualquer tipo de hematoma”.
O risco de a criança sofrer qualquer tipo de violência e as autoridades não tomarem conhecimento é outra preocupação do promotor. A criança e o adolescente passam muito tempo em contato direto com o professor, por isso Allan abre canal com os mestres.
“O professor os conhece e tem condições de identificar se foram vítimas de alguma agressão ou se começam a usar drogas. “No início, o professor logo identifica essa mudança, o que é uma segurança para a comunidade, para o adolescente e para família dele”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário