João Leão. Imagem: Diógenis Santos/Agência Câmara.
O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), e o presidente
da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentaram recurso ao
Supremo Tribunal Federal (STF) para trancar os inquéritos da Operação
Lava-Jato. Eles estão entre os mais de cinquenta políticos investigados.
Também
investigados, a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e os
senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Edison Lobão (PMDB-MA) e Valdir
Raupp (PMDB-RO) tentam usar o mesmo recurso, conhecido como agravo
regimental.
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se posicionou contra. Ele
afirmou ao STF que não há “pressupostos legais objetivos” para arquivar
as investigações.
O
vice-governador da Bahia chegou a dizer em março que estava “cagando e
andando na cabeça desses cornos” quando seu nome apareceu na lista
de investigados. O recurso contra o inquérito sugere que João Leão está
mais preocupado com o desenrolar da Lava-Jato.
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