terça-feira, 26 de maio de 2015

Abatedouro clandestino em Belmonte agride o meio ambiente e revolta população.

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Um descaso e uma afronta à saúde pública. É o que podemos dizer do monte de ossos de boi jogado em uma área próxima a estação de tratamento de água da EMBASA em Belmonte.
Nossa equipe esteve no local e deu para perceber o tamanho do descaso com o meio ambiente que existe em toda a área. O local estava repleto de ossos de boi e nem um pequeno córrego que passa na localidade foi poupado. O mau cheiro é insuportável e da para ser sentido há quilômetros. As informações colhidas constam que ali existe um abate clandestino que abastece alguns açougues na cidade e que os responsáveis jogam os restos dos animais abatidos por toda a área.
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Nossa equipe conversou com o Sr. José Silva, gerente da EMBASA, e perguntou para o mesmo se a situação não prejudicava o tratamento de água na cidade. O Sr. José Silva esclareceu que não existe perigo de contaminação, mas que os funcionários reclamam do mau cheiro. “Há poucos dias alunos da rede pública de ensino visitaram a nossa estação de tratamento, sentiram o cheiro e ficaram preocupadas, mas nós explicamos o motivo do mau cheiro e tranquilizamos que o odor sentido não tem nada haver com a água. A nossa captação fica há 10 quilômetros do local e não existe riscos. ” – Comentou o gerente.
Algumas pessoas que estavam no local e não quiseram ser identificadas falaram com nossa reportagem que iriam denunciar a atividade às autoridades para que fossem tomadas providências, mas não revelaram se algum açougue da cidade recebe as carnes que são extraidas daquela localidade.

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