Um estudo feito pela Universidade de
Ohio, nos Estados Unidos, revelou que as mulheres que apresentavam taxas
mais altas de alfa-amilase, uma enzima relacionada ao estresse, tinham
29% menos de chance de engravidar do que aquelas que tinham essa
substância sob controle.
Os pesquisados acompanharam 401 casais
que queriam engravidar ao longo de 12 meses, tempo necessário para poder
considerar que uma pessoa é infértil.
E o resultado veio: aquelas mulheres que
tinham doses altas de alfa-amilase na saliva, que reflete um dia a dia
estressante, foram consideradas inférteis.
Para a ginecologista Maria Cecília,
“depois que a mulher entrou no mercado de trabalho e passou a ser mais
cobrada, a realidade do estresse aumentou. Antes, eram só os homens que
morriam mais por conta de infartos, mas hoje muitos e muitos casos
atingem as mulheres também. E, aos poucos, foi se observando esse efeito
do estresse sobre a fertilidade”, explica a médica.
Segundo Maria Cecília, a melhor coisa a
fazer é aprender a diminuir o estresse e lidar com ele. E, no caso de
quem está tentando engravidar e não consegue, é preciso muito cuidado
para que essa espera não gere ainda mais estresse.
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