Cabruca
é o nome do sistema de plantio do cacau no sul da Bahia. Ele preserva
as árvores por causa da sombra de que necessita. Foto: Instituto
Cabruca.
Do Instituto Carbono Brasil
Pesquisadores
destacam importância do cultivo de cacau sob a sombra da floresta
nativa para o armazenamento de carbono e para a biodiversidade, e
recomendam que mais recursos sejam destinados para essa prática
Publicado no periódico ‘Mitigation and Adaptation Strategies for Global Change’, um artigo que
contou com a colaboração dos pesquisadores do Departamento de Ciências
da Universidade Estadual de Santa Cruz estimou que toda a cobertura
florestal do sul da Bahia, composta por diferentes tipos vegetacionais,
retém 89 milhões de toneladas de carbono acima do solo.
Deste
total, as agroflorestas de cacau representam quase metade da cobertura
florestal existente (48%), e contribuem com a maior parte (59%) do
carbono estocado na região. O destaque são as plantações de cacau sob o
modelo tradicional da cabruca – onde o cacau é cultivado sob a sombra da
floresta nativa raleada –, que armazenam 51% do carbono.
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