GERALDO SIMÕES COBRA APURAÇÃO DA MORTE DE JURACI SANTANA E FIM DA IMPUNIDADE
O
deputado federal Geraldo Simões fez pronunciamento hoje (11) lembrando o
primeiro mês do assassinato do líder do Assentamento Ipiranga, Juraci
Santana dos Santos e cobrando o fim da impunidade para os autores do
crime. “Falo com muita indignação. Faz um mês que na noite de 10 de
fevereiro, um grupo armado, de supostos indígenas, invadiram a casa de
Juraci, no assentamento e o mataram barbaramente, na frente da esposa e
filha”, disse ele.
“Faz
um mês e não há culpados, ninguém foi detido para averiguações, ninguém
foi indiciado. Na região todos sabem quem são os culpados, só a polícia
e a justiça não se manifestam e nem tomam providências”, ressaltou
Simõe
s.
O
deputado lembrou que “na região paira um clima de insegurança e
sentimento de impunidade. É uma perigosa situação em que as pessoas
sentem que só podem resolver as coisas por suas próprias mãos e
utilizando a violência. Tudo anuncia tragédias. Tragédias que ainda não
sensibilizam suficientemente nossas autoridades”.
Juraci
Santana defendia o assentamento e recusava declarar-se indígena para
apossar-se de mais terras. Para o deputado, esse foi o motivo de seu
assassinato. O líder camponês esteve em Brasília em outubro de 2013.
Esteve no Ministério da Justiça solicitando providências em relação ao
conflito na região e pedindo proteção. “Venho a esta tribuna reiterar o
que tenho feito já inúmeras vezes, cobrar uma solução definitiva ao
conflito de terra existente em nossa região”, afirmou.
Geraldo
Simões, defende a revogação do processo de demarcação de terras da
FUNAI, a reintegração das propriedades invadidas, a identificação e
punição dos criminosos, a identificação dos verdadeiros indígenas e
abertura de processo de negociação para garantir seus direitos e
preservar os direitos dos agricultores.
“Não
podemos seguir continuamente em clima de insegurança e violência. O
Estado brasileiro deve garantir a solução dos conflitos, de maneira
pacífica e que atenda aos direitos de todos, respeitando as leis e à
Constituição. Novas mortes devem ser evitadas e criminosos não podem
ficar impunes”, finalizou Geraldo Simões.
Postar um comentário