Há
pouco mais de dois anos, em 31 de janeiro de 2012, policiais militares
anunciavam o início de mais uma greve, que durou 12 dias. Agora, seis
associações que representam a categoria, entre elas a Associação de
Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra),
que encabeçou o movimento de 2012, começam a se mobilizar para discutir
as propostas do governo para a categoria.
Embora dirigentes das seis entidades
descartem o indicativo de greve, sexta-feira, quando se reúnem em
assembleia conjunta no Wet’n Wild (Paralela), a articulação preocupa o
governo. Três dias antes da reunião, na segunda-feira à noite, o
comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, emitiu um comunicado em
que diz ter tomado conhecimento “da existência de discursos proclamados
isoladamente por um ou outro que parecem se interessar pela
desestabilização do bom momento que vivemos atualmente na Polícia
Militar da Bahia”. Segundo a nota, os discursos foram emitidos nas redes
sociais.
Para o diretor de mobilização da Aspra, o
vereador Soldado Prisco, o coronel fala sobre algo que não conhece.
“Não existe isso (de grupos menores). O comandante está falando uma
coisa que, infelizmente, ele não tem conhecimento, porque não está
dentro das entidades”, disse Prisco.
A categoria, que reúne pelo menos 34 mil
homens na ativa no estado, reivindica melhoria salarial, mudanças na
política remunerativa, plano de carreira, acesso único ao quadro de
oficiais, um Código de Ética, aposentadoria com 25 anos de serviço para a
Polícia Feminina, aumento do efetivo, bacharelado em Direito para os
oficiais, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre
2014 e 2018. Clique aqui e continue lendo a matéria.
Postar um comentário