Um estudo do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) sobre racismo no Brasil revela que a
possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7
vezes maior do que a de um branco.
Segundo o estudo, existe racismo
institucional no país, expresso principalmente nas ações da polícia, mas
que reflete “o desvio comportamental presente em diversos outros
grupos, inclusive aqueles de origem dos seus membros”.
Para comprovar as afirmações, foram
apresentadas estatísticas demonstrando que as maiores vítimas de
homicídios no Brasil são homens jovens e negros, “numa proporção 135%
maior do que os não negros: enquanto a taxa de homicídios de negros é de
36,5 por 100 mil habitantes. No caso de brancos, a relação é de 15,5
por 100 mil habitantes”.
A cor negra ou parda faz aumentar em
cerca de 8 pontos percentuais a probabilidade de um indivíduo ser vítima
de homicídio. Isso tem como consequência uma perda de expectativa de
vida devido à violência letal 114% maior para negros, em relação aos
homicídios.
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