Viajo pouco, quando a cidade estiver organizada vou viajar muito mais, diz Jabes

Jabes Ribeiro Crédito: JBO

Algumas poucas horas depois de ser publicada a matéria no Jornal Bahia Online apontando que, em cinco meses de mandato, o prefeito Jabes Ribeiro passou um mês viajando e recebendo diárias (clique aqui), o comandante do Palácio Paranaguá concedeu uma entrevista ao Blog do Gusmão e, dentre outras perguntas, foi provocado a responder se "viajava muito". A resposta impressiona. Primeiro Jabes tenta desqualificar a informação prestada por este veículo e repercutida por vários outros sites e blogs do sul da Bahia. Há tempos o comunicólogo Emílio Gusmão organizava esta entrevista mas o prefeito alegava falta de tempo para atender a demanda do veículo. A gravação da mesma apenas coincidiu com o dia em que publicamos a denúncia. O tema "viagem", entretanto, não nos pertence. Tem sido comentário permanente nas esquinas onde se debate política na cidade. Daí, também, a provocação do blog do Gusmão.

"Não perco tempo com intriga, nem bobagem, nem futrica. Isso não me preocupa. Eu já tou vacinado contra essas coisas. Não ligo". Em seguida, foi mais enfático ainda:  "Tenho viajado de menos. Precisaria viajar muito mais.  Tem congresso que não posso ir, tem reuniões em Brasília que não posso ir. Tem reuniões em vários estados que não posso ir (...) Queria viajar muito mais para trazer mais recursos e mais projetos para a cidade. E lhe digo mais:  na hora em que a coisa estiver organizando é isto que vou fazer".

Na entrevista, Jabes optou pelo estilo "quem me critica por alguma coisa é meu opositor incondicional". Disse que os que hoje lhe opõem e vão para a porta da Prefeitura protestar são responsáveis pelo caos que ele encontrou. Citou, especialmente, a postura do Partido dos Trabalhadores e da deputada estadual Ângela Sousa e disse que eles não têm autoridade política nem moral para cobrar nada agora. "Estou consertando o que eles destruiram", afirmou. Jabes também defendeu o irmão John Ribeiro, que, segundo a oposição, teria uma atuação "acima da média" de interferir na estrutura do governo e disse que os vereadores da base terão que entender que esta é "a hora da solidariedade".

Jabes falou em medidas duríssimas que serão tomadas nos próximos dias. Não descartou, inclusive, demissões de servidores públicos. "Os municípios empobreceram (...) tenho que atender a lei", afirmou.

Para ouvir a entrevista completa, clique aqui.

 

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