Achamos plenamente louvável a mobilização de algumas entidades ilheenses, objetivando fazer aquilo que o poder público municipal vem se mostrando incapaz de realizar. Ou seja, manter a cidade limpa, recolhendo o lixo e varrendo as ruas.
É óbvio que a população tem culpa no cartório nesse quesito. Afinal de contas, a prefeitura não deve ser responsabilizada quando cidadãos e comerciantes não fazem as suas partes.
Mas uma coisa deve ser atentada: A cidade não se resume às áreas centrais nem litorâneas e, antes de querermos agradar e passar uma imagem de civilidade para os turistas, devemos oferecer qualidade de vida aos que por aqui residem , ou seja, os ilheenses.
De nada adiantará limpar o centro se os bairros periféricos seguirem da forma que hoje se encontram. O Malhado é um grande exemplo. Mas, será que pelo fato de tais bairros não comporem o itinerário turístico, não merecem a atenção devida pela dita “sociedade organizada”?
“Não espere nada do Centro, se a periferia está morta”, já diria uma velha canção
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