segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novos Desafios da Política

Venho encarando a vida como uma sucessão de desafios. Não adianta se esconder deles, eles sempre aparecem e nos colocam em situação difícil. Sun Tzu, ao escrever a Arte da Guerra, descreveu a guerra e como vencer se não houvesse paz. Sempre mantive a percepção que às vezes é melhor guerrear do que ficar em casa em paz. Hoje, busco a paz ao invés da guerra, por entender que a guerra esgota a capacidade de se chegar a soluções melhores sem desperdiçar tantos recursos e levar a morte milhares de pessoas. Em meu tempo de faculdade sempre fui oposição ao establishment por entender que apenas se fazia melhorias nos componentes objetivos, de crescimento, mas inexistia a preocupação com o ser humano.




Sinto que precisamos mudar o foco. Precisamos colocar as pessoas no centro das decisões políticas e de políticas públicas. Quando vejo em outros países desenvolvidos que tiveram o desenvolvimento de política de corte neoliberal, com a crise, tentou-se criar uma rede de amparo aos cidadãos, isto demonstra claramente que houve a derrota do discurso do Estado Mínimo e do Estado absenteísta, bem como do Welfaire State. Mas, também, não se pode relegar a economia a plano secundário ou terciário na agenda governamental. Isto também está demonstrado com a eleição do presidente americano Barack Obama.



O discurso americano republicano foi de colocar os compatriotas desempregados e sustentados pelo governo, como vagabundos sustentados por outra maioria, o de trabalhadores assalariados e patrões. No Brasil, a situação é que estamos perto do pleno emprego, e mesmo assim existe uma massa de pessoas beneficiárias do Bolsa Família. Não sou contra o programa, pois no momento de aperto é importante assegurar a alimentação diária, pois quem passa fome sabe o que é passar o dia sem comer. Mas é preciso transformar estas pessoas em cidadãos, trabalhadores e contribuintes. Por isto que é necessário e urgente que estas pessoas sejam qualificadas pelos Governos para o trabalho, pois significa que se não fizermos nada, estaremos criando uma geração de pessoas que viverão às custas de outra parcela da população, que entende a importância de ajudar o próximo, mas que não tem obrigação de sustenta-los a vida toda, pois acreditam que a verdadeira função do governo é ajudar a pescar
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