Independente de quem se saia vencedor nas eleições municipais ilheenses, cremos nós que ele terá, entre tantos, um grande desafio: Acompanhar as evoluções nacionais no que diz respeito à aplicação de políticas públicas para a Cultura.
Vale ressaltar que há uma grande diferença entre investir de fato nesse quesito e simplesmente se resumir a organizar eventos. Sabe-se lá qual o real motivo, mas acreditamos que esse seja o grande equívoco que impera na atual gestão da cultura em Ilhéus.
Um grande e notável exemplo vem da cidade do Rio de Janeiro, onde as chamadas Lonas Culturais evidenciam que a cultura é um segmento que pode trabalhar como um importante agente social.
Nesses locais, espalhados em vários bairros da cidade maravilhosa, uma infinidades de oficinas são realizadas constantemente, ofertando para crianças e adolescentes de origem pobre, luzes no fim do túnel, ante a realidade de violência da qual são oriundos.
Tais Lonas Culturais, fisicamente se assemelham à estrutura do saudoso
Circo Folias da Gabriela. Mas acrescentemos a isso uma diretoria que administra o local, propiciando um leque de atividades que vão desde a manutenção de escolas de circo, grupos de teatros, além de tais espaços servirem de palco fixos de apresentações artísticas das mais diversas.
Seria impossível trazer essa ideia para a nossa Ilhéus? Cremos que não, basta que os próximos gestores vislumbrem os infinitos ganhos sociais com tal iniciativa. Uma interferência que sem sombras de dúvidas nos propiciará a colheita de bos frutos em um futuro nem tão remoto. Pensemos nisso.
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