Se há na vida um dia carregado de simbolismos, sem sombras de dúvidas, ante feriados e afins, o que mais se destaca é o dia dos nossos aniversários. Afinal de contas, é quando se completa mais um ciclo de 365 dias de nossas existências, e, consequentemente, outro é automaticamente iniciado. O simbolismo reside justamente na importância da data para refletirmos sobre nós mesmos, buscarmos reconhecer os nossos erros, e, acima de tudo, buscar sermos melhores. Nesses dias especiais, metaforicamente falando, um espelho existencial é armado perante nós mesmos. Cabe a nós sabermos enxergar o que há de ser enxergado.
Hoje, dia 28 de junho de 2012, a cidade de Ilhéus completa exatos 478 anos de fundação. E, ao contrário dos dias dos nossos aniversários, tal data quando se relaciona a um município, as necessárias reflexões deixam de ser individuais e passam a ser coletivas. Afinal de contas, nós somos reflexo do agrupamento social onde residimos e ele é reflexo fidedigno daqueles que o forma. Ou seja, Ilhéus é um pouco de cada um dos ilheenses. E, se nós somos a cidade, poderíamos concluir que hoje é uma espécie de aniversário de cada um de nós que por aqui vive, trabalha e que ama esse lugar.
Hoje é o dia de olharmos para nós mesmos e questionarmos: O que queremos para a nossa cidade? É fato que cada um responderá essa questão de acordo com seus anseios pessoais. Mas, independente disso, não há como negar: Não toleramos mais tamanho descaso por parte das gestões municipais que se sucederam ao longo dos últimos anos. Não nos
conformamos com tanto abandono e desrespeito com a população. Não mais aceitaremos que tratem a nossa amada cidade da forma que ela vem sendo tratada. Chega de aceitarmos tais situações de forma apática e permissiva.
Esse sentimento, com plena certeza, é o melhor presente que poderíamos ofertar para a aniversariante do dia. E uma coisa é certa, os verdadeiros agraciados seríamos nós mesmos.
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