sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Terra das obras sem fim

As terras do sem fim estão em obras.O que a população ilheense não esperava e que as obras se transformassem em obras sem fim.Intermináveis,as obras se transformaram em um símbolo de incompetência,inércia e imobilismo.Em qualquer cidade decente do mundo,qualquer obra,por menor que seja,representa um motivo para comemoração e felicidade coletiva.O único lugar em que isso não ocorre e a cidade de Ilhéus.


Terra da Gabriela,linda princesinha do sul,como se convencionou chamar nossa cidade,internacionalmente conhecida por sua importância econômica,principalmente no auge da produção de cacau,e por sua enorme importância cultural,Ilhéus,que deveria primar por projetos que viessem a ressaltar a beleza natural e o patrimônio histórico local,sofre com inúmeras obras que constituem um flagrante desrespeito ao povo e terminam por dilapidar o patrimônio histórico,artístico e cultural do município.Os munícipes,atônitos,observam a proliferação de esgotos a céu aberto,buracos,praças destruídas e a consolidação de um aspecto estético ridículo e indescritível.As conseqüências disso são catastróficas para a sociedade.Recentemente,uma criança morreu atropelada na avenida princesa Isabel.Não bastassem ocorrências graves em função de tantas crateras nas ruas da cidade,que na atualidade tem semelhança com um deposito de lixo a céu aberto,as pessoas caminham há mais de um ano no ridículo calçadão que se tenta construir na lateral do supermercado delta,e tropeçam na terra espalhada no chão que deveria ser de uma bela praça.Alem disso,placas de transito são instaladas em passeios em que quase não há espaço para os transeuntes,como ocorreu no passeio ao lado da lan house casa rosada e da primeira igreja batista de Ilhéus.No bairro do malhado,o juiz Pedro Holliday determinou a pavimentação de uma rua que tem gerado transtornos para a população local.A população ilheense hoje possui um desejo simples que,mais que um desejo,constitui um direito: observar a conclusão de obras financiadas com o dinheiro dos impostos pagos pelo povo.


Em salvador,hoje e dia de comemoração,pois e o aniversario de 104 anos de dona cano,um ícone da cultura baiana.Em Ilhéus,terra de Jorge Amado e capital baiana da cultura,não há o que comemorar.

Publicado:Professor, escritor, geógrafo e cientista político

Por:Chico Andrade
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