Em sua primeira entrevista, após ter deixado a prisão no Macapá onde ficou detido por três dias, o ex-deputado federal Colbert Martins (PMDB) falou por telefone no programa “Bom Dia Feira” sobre a “Operação Voucher” e seus desdobramentos. Em sua defesa, Colbert explicou que se existisse qualquer recomendação do TCU ou do Ministério Público, não teria assinado a liberação da última parcela de R$ 900 mil em favor do instituto investigado pela Polícia Federal. Sobre o uso de algemas e o vazamento de fotos no presídio, o peemedebista lamentou os episódios. “Eles diziam que era uma questão de padrão o uso das algemas, embora pelo menos quatro pessoas tinham mais de 60 anos, duas das quais com tratamento de câncer inclusive tomando medicamentos. Então é uma medida que se for padrão, tem que ser repensada. Estou muito chateado por desrespeito a mim com relação à publicação de imagens lá de dentro do Instituto, responsabilidade que tem a própria Polícia Federal”, disse. Apesar do constrangimento da prisão, Colbert garantiu que vai caminhar com a cabeça erguida. “Sai de lá pela porta que entrei, enfrentei com absoluta naturalidade, esperando que haja uma reparação com honra, com conceito, com o que fiz em Feira e na Bahia, porque é isso o que nos conforta: não é dinheiro, não é propriedade, mas é o conceito, a honestidade, que é o que eu quero que meus filhos tenham”, ressaltou. Sobre a possibilidade de retornar ao cargo de secretário de desenvolvimento do Ministério do Turismo, ele foi cauteloso. “Eu vou avaliar isso dentro das circunstâncias. Só voltaria uma vez provada e comprovada a minha inocência. Que eu fique afastado até que essa questão se resolva. Eu em princípio, enquanto estiver investigado, ficarei afastado porque eu não consigo voltar para um lugar no qual me investigam. Então verei isso com tranquilidade e depois avalio”, explicou. ( Informações do Blog do Velame )
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