Está na Bíblia, Jesus Cristo livrou Maria Madalena do apedrejamento.
Madalena era uma prostituta que não fugia à regra, pois costumava se envolver com homens casados. Jesus Cristo a livrou de um linchamento e da execração moral.
Uma vez este blogueiro ouviu do Padre Dão, ex-pároco da igreja de São Francisco, em Ilhéus, que Jesus Cristo não gosta do pecado, mas ama o pecador.
A “lógica” cristã da deputada estadual Ângela Sousa (PSC), uma senhora protestante, é bem diferente, uma vez que foi alterada, plenamente descaracterizada.
Um funcionário de sua extrema confiança se envolveu em um caso extraconjugal. A esposa do rapaz descobriu e ficou muito triste. Até aí nada demais, situações como essas ocorrem todos os dias. A natureza do ser humano é dada aos erros. Normal.
O problema é que a deputada decidiu punir apenas a moça, pivô do caso, com uma demissão sumária, deixando o seu funcionário de confiança ileso. Na cabeça de Ângela, extremamente conservadora, a culpa é sempre da mulher. É o avesso do que ensinou Cristo, que cuidou de Maria Madalena como se fosse sua mãe, ou ente querida.
Outros dizem que a decisão da deputada se justifica politicamente, pois o seu ajudante de ordens sabe demais. Não cabe a ele nenhuma punição, e sim, um agrado e a mão pela cabeça.
Jesus, neste caso, deve ser esquecido, pois nem tudo que se aprende na igreja, deve aplicado na política. No final, pede-se perdão, e fica tudo resolvido. Não é verdade?
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