Os corpos do motorista Fernando Cândido Lindote Garcia Júnior, de 34 anos, da esposa Priscila de Carvalho Lindote Garcia e do filho do casal, Igor Carvalho Lindote Garcia, de 1 mês e 18 dias, seguiram para Belmonte onde seriam sepultados sexta-feira (07/05) à noite, logo após necropsia realizada no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna.
O velório aconteceu na sede da Filarmônica 15 de setembro, aonde os corpos chegaram em carros funerais entre 04 e 05 da manhã de sábado (08/05). Várias pessoas entre amigos e familiares já estavam no local aguardando a chegada.
O cortejo até o cemitério municipal que estava marcado para 17:00 saiu da filarmônica por volta das 14:30. Familiares de Fernandinho com era conhecido, vieram de Ilhéus cidade onde morava antes de trabalhar em Belmonte onde constitui família, para acompanhar a cerimônia de sepultamento que foi marcada com muitas lágrimas e sofrimento.
O grave acidente que vitimou a família belmontense na BR-415, por volta das 14:00h do dia 07/05, foi provocado por um caminhão-guincho que trafega irregularmente em Ilhéus e Itabuna. Sem a devida identificação (o veículo estava "em reparos", e apresentava a lataria coberta por massa de acabamento), o caminhão não possuia sinalização de segurança na parte traseira nem nas laterais. Também faltava um vidro na parte traseira da cabine e a identificação pelas placas policiais.
O sinistro foi provocado por esse veículo, que rodava tranquilamente nas estradas e nas cidades do sul da Bahia. Uma peça da suspensão dianteira se partiu - possivelmente o eixo ou uma mola -, que fez com que o motorista perdesse o controle da direção e invadisse a pista contrária, colidindo de frente com Fiat Uno prata, placas JRP 8503.
O motorista do caminhão, de acordo com informações preliminares, era Hildebrando Brandini, dono do guincho Brandini, que tem sede nas proximidades do terminal rodoviário de Ilhéus, na entrada da cidade.
Ao ver o estrago que provocou, o motorista fugiu, tomando a direção do rio Cachoeira. Informações não confirmadas, colhidas no local, diziam que ele teria se apresentado na polícia civil, em Ilhéus, no meio da tarde.
O guincho voltava de Itabuna, para onde rebocou um carro-forte de uma transportadora de valores.
Um repórter questionou um policial rodoviário estadual, que fazia o registro da ocorrência no local do acidente, sobre a permissão para um veículo naquelas condições trafegar pela rodovia. Ele se limitou a dizer que "não é permitido".
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