A região cacaueira do sul da Bahia e o tabuleiro de Valença, juntas representam mais de 1 milhão de votos. Estas regiões unidas poderão decidir quem será o próximo governador deste estado, e de forma articulada e bem unidas terão um peso surpreendente no pleito de outubro próximo. Apesar de cidades de pequeno e médio porte, municípios como Camamu, Ituberá, Maraú, Piraí do Norte, Igrapiuna, Almadina, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Barro Preto, Coaraci, Gandu, Gongogi, Ibirataia, Itacaré, Itajuipe, Itapitanga, Ibirapitanga, Itamari, Nova Ibiá, Teolândia, Ubaitaba, Ubatã, Uruçuca, Wenceslau Guimarães, Itabuna, Ilhéus e até mesmo Jequié e Valença, que geograficamente estão mais distantes, precisam mostrar sua força política e auto afirmar-se: Nós podemos!
“O interior precisa dá um basta no trivial político que acontece a décadas neste estado, onde não passa de apenas mero coadjuvante do processo. A história não pode apagar a fase áurea do fruto de ouro, quando a região do cacau foi responsável por mais de 2/3 das exportações baiana. A região do cacau sustentou a primeira capital do Brasil por muitos anos e, sempre foi forte politicamente, ao ponto de ter uma bancada independente na Assembléia Legislativa”, afirma Sérgio Lopes, historiador.
Os tempos mudaram, a bancada sumiu, a vassoura de bruxa prosperou, a unidade entre os parlamentares regionais deixaram de existir, a sociedade calou-se e continua imperando a imigração de políticos aproveitadores, chamados copa-do-mundo, que nada contribuem com o nosso desenvolvimento e crescimento. O tempo continua mudando e, nós perplexos e omissos rezamos a cartilha deles.
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