
A primeira das duas reuniões aconteceu na sede do SAMU, lá os edis puderam ouviram dos médicos socorristas, enfermeiros e funcionários muitas reclamações da situação caótica que o órgão se encontra atualmente. Às vezes suprimentos básicos como luvas e talas tem que ser trazidos do Hospital Regional para que as emergências sejam atendidas com o mínimo de condição possível.
No que diz respeito ao salário a queixa também é grande, o SAMU foi inaugurado em 2005 e desde então nunca houve reajuste na folha salarial de seus funcionários. A estrutura do órgão também é alvo de reclamação, uma vez que há mais de dois meses não há um coordenador geral e médico para poder fazer a escala dos socorristas.
As ambulâncias que prestam atendimento aos munícipes estão totalmente sucateadas, mesmo havendo uma verba federal para que as mesmas sejam consertadas periodicamente. Atualmente o SAMU conta com 6 ambulâncias, mas apenas 4 estão funcionando com muita dificuldade. Para que essa situação seja amenizada, o Ministério Público já liberou 3 novas ambulâncias que estão em fase final de montagem. A previsão é de que no início do mês de abril elas estejam em pleno funcionamento.
“Nós vereadores estamos aqui para poder complementar o relatório da Saúde que estamos fazendo em Ilhéus, a partir daí apresentaremos ao Ministério Público Estadual e Federal e também a Controladoria Geral da União (CGU)”. Os representantes do SAMU ressaltaram a importância dos vereadores levarem adiante os pedidos de melhoria dos salários e criação de um plano de carreira para os profissionais do serviço, mas como também para toda a estrutura de atendimento do órgão.
“A reunião foi importantíssima, esse trabalho já vem sendo feito desde o ano passado e continuaremos visitando não só os órgãos relacionados a saúde, mas também os setores de educação, transporte, trânsito e outros”, lembrou Dinho Gás, presidente do legislativo ilheense.
Vereadores também visitaram o Hospital Regional – Já na visita ao Hospital Geral Luíz Viana Filho, os 7 vereadores se reuniram com os diretores da instituição Gustavo Silveira (Diretor Geral), Jorge Avelar (Diretor Médico), Gileno Leal (Diretor Administrativo) e Josevaldo Viana (Diretor de Planejamento) para tratar da falta de médicos em alguns turnos e do grande número de atendimentos que o Hospital vem prestando nos últimos meses.
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